A Imperatriz Eugênia - Também fez moda

Tinha uma beleza de dar muita inveja,
Ela era uma mulher muito dedicada a
sua família e era muito religiosa,
respeitando sempre o que aprendeu
no convento que viveu.
Eugênia de Montijo (Maria Eugênia Ignacia Augutina Polafox y Kirck Patrick De Guzman). Conta-se que Eugênia era possuidora de uma beleza extraordinária, e que seus cabelos muito longos eram de um castanho incomum conhecido como castanho-ticiano. Educada no convento de Sacre Coeur em Paris. 



No dia do seu casamento:

"O branco começou a ser utilizado apenas em 1840, quando a Rainha Vitória casou-se com o Príncipe Alberto de Saxe. Nessa época era a cor azul que simbolizava pureza, enquanto o branco era símbolo de riqueza. Como a cor branca não era geralmente escolhida para o vestido de noiva, a Rainha Vitória surpreendeu a todos e lançou a tendência – que logo foi copiada por mulheres de todo continente europeu e americano."


Em um retrato no dia do seu casamento, 
com seu vestido de noiva branco.











Casaram-se em Paris no dia 19 de janeiro de 1853, e Eugênia ousou em ser uma das primeiras noivas a casar-se de branco - seguindo o exemplo da rainha Vitória, da Inglaterra - em uma época em que as noivas se casavam de azul, verde e até de vermelho:

Admiradora da Rainha Marina Antonieta:

E também uma profunda estudiosa e interessada de sua vida e defensora da política e dos direitos temporais do Papa. – Existe uma historinha, que explica o surgimento da crinolina e demonstra a ligação desta com a indústria:
Sempre linda, Eugênia abusava dos colares de
perolas e dos vestidos de armações com
bordados e rendas.

A imperatriz, que detestava o desconforto produzido pelas 9 anáguas engomadas que eram usadas para armar as saias na corte, decidiu substituí-las. Havia uma fábrica de espetos, em processo de falência, chamada Peugeot. Um belo dia de julho de 1854 a fábrica recebeu a ilustre visita da imperatriz que lhes trouxe um desenho seu de uma espécie de gaiola feita de finíssimos aros de arame de aço e que, desde então, tornaria a indumentária feminina muito mais leve e mais arejada, a crinolina.








A moda lançada pela Imperatriz: 

Sempre linda e exuberante,
a moda que foi lançada por Eugênia
teve muito sucesso em toda a Europa,
começando pela capital Paris.
Na segunda metade do século, a crinolina de armação, inventada pela imperatriz Eugênia - um suporte em que oito aros de aço eram pesados à anágua, dando aspecto de uma imensa gaiola-, substituía uma quantidade de anáguas pesadas. Ao mesmo tempo, foram lançadas as ceroulas de algodão e renda com novidade e para prevenir contra o vento que poderia levantar as saias....Os vestidos de baile mostravam saias repletas de muitos metros de babados, corpetes estreitíssimos com profundos decotes,expondo a parte superior dos seios, os ombros e braços, levando ao uso de mantinhas e pelerines de vários tipos para a proteção contra o frio. A moda feminina do século XIX tinha muitos aspectos, do bem-comportado ao muito frívolo. Houve mudanças nos penteados, nos chapéus, nas cores dos tecidos, no comprimento das saias. A imperatriz Eugênia era apaixonada por leques e sempre os usava como sinônimo de sofisticação, no fim de sua vida ela os usou mais como simbolo de decoração para seu quarto, em tons de preto e cinza. 

3 comentários:

  1. Oiii que interessante, seu blog é cultura.

    bjs
    http://cosmeticosbelezasaude.blogspot.com.br/

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    1. Muito obrigada :D também gosto muito do seu blog...Beeeijus

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